quinta-feira, 27 de maio de 2010

Lendas do vale do paraiba

este foi um relato tirado de um site de peranormalidades:


MARIA AUGUSTA - A escola estadual Conselheiro Rodrigues Alves, em Guará, é mal assombrada. Pelo menos para as pessoas que acreditam na 'Maria Augusta', também chamada de 'loira do banheiro'. A Maria Augusta era filha do visconde Franciscus D'A Oliveira Borges e da viscondessa Amélia Augusta Cazal, uma família muito rica.

“No local onde é a escola era a casa da família dela, que foi incendiada. Maria Augusta viajou para a Europa para fugir do marido --ela foi obrigada a se casar aos 14 anos”.

“Maria Augusta teria morrido com 25 anos após ter uma febre. "O corpo foi enviado embalsamado para Guará e o caixão ficou na casa da família por meses até que fosse enterrado". O espírito dela apareceria até hoje na escola. Quando Maria Augusta está perto é possível ouvir o barulho do seu vestido de tafetá e sentir o cheiro de seu perfume francês. Uma atendente da escola disse: “- Ela usava um vestido branco e uma sapatilha preta de camurça. O cabelo dela é ruivo.”

Ela disse que viu a mulher na parte superior do prédio. "Fui atrás dela porque queria conversar, mas ela sumiu.", houve um dia em que ouviu o piano do anfiteatro tocar. "Fui até lá e não tinha ninguém."

“O Vale está cheio de lendas. "Uma é sobre a 'mãozinha', que é uma mão que sai do rio Paraíba e vira os barcos." Thereza disse que esse ser atravessaria o Paraíba a cada sete anos e, além de virar os barcos, também afogaria as pessoas”.

CARRUAGEM - No bairro de Santa Rita, em Guará, moradores escutam a carruagem de Inês Teodora, uma senhora rica que ajudou a construir a igreja do bairro. Inês morava em uma fazenda e usava a carruagem para ir todos os dias ao local acompanhar as obras. Ela teria bancado a obra e ajudado os escravos na construção”.

LOIRAS - Também é comum se falar nas loiras que aparecem nos banheiros de escolas em toda a região e nas loiras que assombram a via Dutra”.

“As loiras foram criadas pela população com certos objetivos, como fazer com que os motoristas da Dutra não se envolvam com prostitutas e que crianças não caiam na conversa de mulheres que encontrarem no banheiro”.

LOBISOMEM - Em São Luís os mitos são levados tão a sério que o município até realiza festivais, como o do lobisomem e o do saci-pererê”.

“Estórias de corpo seco também não faltam. Uma delas aconteceu em Lorena, em 2001, quando um coveiro abriu um caixão e o corpo não havia se desintegrado, mesmo estando enterrado há cinco anos.”

(Neste caso, eu afirmo que não se trata de lenda, pois eu mesma vi o tal corpo seco. Coincidentemente, eu fiquei curiosa com o alvoroço das pessoas que estavam apavoradas com a visão, pois tal fato aconteceu em um dias que estava velando um parente. Ao que percebi que a coisa medonha, se tratava de um mumificação natural, pois o corpo estava enterrado sob areia, portanto um local seco).

“Em São Luís a história mais conhecida de corpo seco é a do "Cabrá", o fazendeiro Pedro Cabral da Silva, que morreu enquanto discutia com um padre porque queria ganhar terras da igreja. Segundo a lenda, vira corpo seco quem faz maldades enquanto é vivo”.

(Eu já discuti com um padre uma vez devido “à bondade” do mesmo. Pois o padreco chamou a polícia, pois um velhinho havia entrado na escola salesiana fugindo da chuva. Nada demais, só que o velhinho não era andarilho, e só pediu abrigo e disse que estava com fome. Portanto o “servo de Deus” em questão, não só disse que não tinha comida, como ali não era albergue. Resumindo a história, alguns alunos, inclusive eu, conversamos com os policiais, e eles indignados com tal afronta, levaram o velhinho para o albergue espírita – ironia, né – será que eu vou virar corpo seco? Ou será que antes de morrer eu serei salva se confessar este meu pecado para outro padreco? ).

“Em 1990 o 'homem pé de cavalo' teria assombrado o bairro Jardim Diamante, em São José, seduzindo mocinhas que iam dançar no antigo Barcelona”.

Curiosamente, minha comadre que morava em Cachoeira Paulista, contou-me uma vez, que ela ficou curiosa, pois ouvia todas as noites um barulho de cavalo embaixo de sua janela. Segundo ela, o cavalgar era rápido e ela não ouvia os passos do cavalo se aproximando nem indo embora, somente o passar embaixo da janela. Como ela já estava cansada de acordar todas as noites com aquele barulho, ela ficou acordada certa noite com seu marido (que também ouvia) e uma amiga (que eu conheço e ela confirmou) e quando ouviu o cavalgar, ela abriu a janela e quase morreu de medo: ela viu um homem descendo a rua pulando sobre as duas pernas, ou seja, ele não andava, e sim pulava e seus pés faziam barulho de cascos. Ela disse “- vá em paz seguir seu caminho junto a Jesus” – e a aparição sumiu no ar. Nunca mais ela voltou a ouvir o bater dos cascos.

CURANDEIRA - A curandeira Sá Mariinha, de Cunha, também virou lenda. Ela teria morrido em 1959, aos 80 anos. A estória dela virou livro em 1994, escrito pelo historiador João José de Oliveira Veloso publicou. Mariinha era muito doente quando criança. Ela teria se curado por causa da água de uma bica perto de sua casa. "Quando ela ia lavar o rosto na bica aparecia a imagem de Nossa Senhora na palma da mão dela." Veloso disse que atualmente a bica é um ponto de peregrinação religiosa, já que as pessoas vão até lá fazer pedidos”.

MARIA PEREGRINA - Uma outra lenda de São José é a 'Maria do Saco' ou 'Maria Peregrina', uma senhora que vivia pelas ruas do bairro de Santana, com um saco nas costas”. (Aqui se trata da versão feminina do ” homem do saco”).

O Ipê Amarelo por Sonia Gabriel - Na década de 20, aconteceu em Pindamonhangaba uma história de amor que entrou para as lendas da cidade. Época em que diferenças sociais interferiam diretamente na vida das pessoas, dois jovens de classes sociais diferentes apaixonaram-se e viram-se impedidos de viver esse amor.

A moça era de família rica e o rapaz de uma família de classe média. Os dois conheceram-se e apaixonaram-se. Intuindo as dificuldades que encontrariam, mantiveram o namoro em sigilo por algum tempo. Descobertos, foram separados pelos pais da moça com ameaças de que ela teria que voltar para um internato. Apesar das ameaças e da vigilância dos pais, os dois continuaram os encontros. Preocupados com o futuro do filho que poderia ser prejudicado por tanto problema, os pais dele também resolveram proibir o namoro.

Sentindo-se acuados, certa noite, encontraram–se e foram para o Bosque, às margens do rio Paraíba. O casal, resolvido a ficar junto a qualquer preço, envenenou-se recostado ao pé do tronco de um ipê florido, repleto de flores amarelas.

Foram encontrados apenas no dia seguinte. Os dois estavam abraçados e cobertos de flores. Dizem que em algumas noites é possível vê-los juntos, vestidos de noivos, caminhando pelo bosque”

A SACIZINHA - “Pelo Vale do Paraíba é possível escutar muitas variações das histórias de Saci, mas em Canas há uma delicada versão. Há na cidade muitas referências ao Saci em sua forma feminina. As histórias que as crianças ouvem e repassam trazem as aventuras sempre neste delicado gênero. Uma moradora da cidade, conta que sua neta foi dormir em sua casa e agasalhou-se para o descanso. Na manhã seguinte, questionada pela avó por estar com apenas uma meia, foi categórica ao afirmar que a sacizinha havia levado a outra, e insiste no fato mesmo já tendo passado tanto tempo”

Um comentário:

  1. vai uma dica ai... sobre a lenda da loira quem viu e ta com medo so achar o corpo e cremar com sal grosso..

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