domingo, 11 de julho de 2010

Na escola com o compasso

Este relato foi tirado de um site de paranormalidades:

Eu estudo em uma escola que fica na cidade vizinha à minha. Hoje não mais, porém, até o ano de 2007 era uma escola com fundamentos evangélicos. Eu e meus colegas gostávamos de desafiar a crença dos professores, que em sua maioria eram evangélicos.

Nós éramos jovens que pensavam que as relações paranormais eram pura criação da mente das pessoas e buscávamos brincar com isto. Dentre as muitas brincadeiras que fizemos uma das últimas foi a do compasso.

Eu levei o compasso para a sala e entusiasmei os outros para brincarmos no intervalo. Depois de pouca relutância todos aceitaram participar.

Esperamos os outros alunos e o professor sairem da sala e trancamos a janela. A porta foi segura por minhas costas, pois sentei numa cadeira na frente dela. Apagamos a luz e sentamos em círculo. Só conseguiamos ver uns aos outros e ao compasso. Éramos em sete e apenas duas meninas compunham o grupo. Sentiamos uma empolgação muito intensa. Talvez até pela vontade de sermos pegos quebrando as normas do colégio.

Havia um sorriso estranho no rosto de um de meus amigos, antes de iniciarmos o ritual. Seu nome era Rodrigo e ele adorava quando fazíamos estes jogos mexendo com o sobrenatural. Tinha um fascínio esquisito por estas coisas. Preferência que ele carrega até hoje em sua vida.

Éramos alunos de treze anos brincando com o desconhecido. Realizamos um ritual sombrio e diferente do que eu imaginava que seria, a pedido de Rodrigo. Alguns de nós davam calafrios pelos cantos. Eu prestava mais atenção nas reações dos outros do que no barulho que vinha de fora da sala.

Comecei a me animar quando Rodrigo tomou o compasso e perguntou se havia alguém conosco. A resposta afirmativa do objeto fez alguns tremerem e outros duvidarem se havia sido Rodrigo quem mexera o compasso verde. Eu sentia um clima diferente do inicial rondar o nosso círculo. Por estarem todos sentados no chão e eu na cadeira, podia notar os movimentos e reações de cada um. As garotas estavam de mãos dadas. Dois meninos riam para si, animados. Um outro se mexia frenéticamente para frente e para trás, num movimento de nervosismo. Rodrigo, no entanto, tinha um olhar diferente. Ele mirava o compasso incessantemente. O frio do ar-condicionado me abateu.

As pessoas perguntavam coisas bobas. Queriam saber se era um espírito (o compasso afirmou confirmando que sim); se era bom ou mau (esta pergunta não teve resposta);homem ou mulher (homem). Depois de uma sequência destas descobertas sem importância, havia chegado minha vez. Todos me olhavam apreensivamente. Sem explicação, comecei a suar em uma sala com refrigeração. Senti uma ponta de medo.

Neste momento de hesitação, Rodrigo se interpôs e perguntou na minha vez. Queria saber se aquele espírito queria fazer mal a algum de nós. O silêncio se espalhou como um véu sobre nós. Eu via todos observarem os movimentos do compasso atentamente. Ao fundo, eu não conseguia distinguir os ruídos do pátio da escola mais. O compasso disse "sim" e um tremor passou a me atormentar.

Todos estavam nervosos com a brincadeira e sussurravam pedindo para pararmos. Rodrigo disse que devíamos terminar o que começamos e que faria mal se nós saíssemos sem a permissão do espírito. Ele perguntou então a quem o espírito queria fazer mal. O pavor de cada um emanava como uma aura. Eu percebia que todos, inclusive eu, cerravam as mãos como que buscando segurança.

Rodrigo sorria até o momento em que o compasso se moveu bruscamente, se voltando contra sua mão e cortando-a com sua ponta. Gritos foram emitidos. Rodrigo jogou o objeto para o fundo da sala. Não o vi mais depois daquilo. As meninas correram para a parede oposta. Os três meninos saltaram para trás. Eu ergui meus pés (Não sei por que). Alguém chorava. Eu me apavorei ao ver que Rodrigo estava no chão e um vulto se erguia sobre ele. Aquela falta de luz não permitia ver mais. Tentei gritar, mas antes que o fizesse a porta foi escancarada.

A diretora e mais cinco professores entraram abruptamente na sala. A luz foi acesa. Olhei para os lados e vi meus colegas todos num canto da sala, encolhidos em um monte. Procurei por Rodrigo e o vi deitado de bruços no fundo da classe. A diretora nos retirou à força de lá e nos interrogou sobre o que fazíamos. Ninguém quis responder e nos levaram para a sala dos professores. Os outros alunos nos observavam pelo caminho.

Chegando lá, conseguiram descobrir nossa brincadeira pela boca das garotas, que se encontravam apavoradas. Os professores se espantaram e um deles foi buscar o compasso deixado na sala. Os outros nos levaram para a pequena saleta que havia por ali e fizeram uma sessão para nos libertar daquilo. Alguns choraram. Rodrigo estava abismado. Parecia em choque. Fomos avisados que seríamos expulsos da próxima vez que desafiássemos as normas da escola. Dizem que o professor nunca encontrou o compasso. Outros, que o objeto foi queimado até derreter.

Rodrigo morava na cidade e pediu para ir embora mais cedo. Só voltou ao colégio uma semana depois para pedir a transferência. Ficamos muito tempo tentando entender aquilo. Só brincamos com o colégio muito tempo depois.

Até hoje sinto arrepios ao lembrar daquele dia. O vulto que cobria Rodrigo me assombrou muito em meus sonhos. Parece que Rodrigo virou espírita e mora agora em uma cidade distante. Nunca mais o vi.

Naquele dia pude sentir o quanto pode ser duro enfrentar o desconhecido.

Acredite, a escuridão esconde coisas...

The lusca o Polvo gigante
















The Lusca é uma criatura que o povo das Bahamas avistou por anos. Sua descrição é a de um polvo gigante; a foto é, provavelmente, o que sobrou dele.
Igualmente gigantesca foi a carcaça de outro octópode encontrada na ilha de Anastasia, Flórida, em 30 de novembro de 1896. O animal fora atacado e parcialmente desmembrado antes de chegar à praia, porém, o que restou foi suficiente para causar espanto devido as suas proporções : da ponta de um tentáculo a outra o "monstro" tinha 60 m, pesava 5 toneladas e sua pele era de cor rosa, quase branco, com uma nuance prateada.Foram feitas fotografias dos restos decompostos e mutilados, mas estão desaparecidas desde então.




domingo, 4 de julho de 2010

A viagem

Havia algo estranho. Todos dentro do ônibus podiam sentir isso.
Eles haviam saído de Belém no final da noite, em direção a São Luiz.
A estrada era perigosa, todos sabiam disso. Havia perigo de acidentes, assaltos... mas não era tudo. Havia algo de sobrenatural e temeroso no ar. Como se algo estivesse para acontecer...

Uma criança começou a chorar. A mãe colocou a cabeça da menina no peito e afagou-lhe os cabelos, tentando confortá-la.

Lá na frente, perto do motorista, uma velhinha rezava, segurando um terço.

O motorista suava e, de quando em quando, levava a mão à cabeça, como se houvesse algo ali que o incomodasse.

Súbito apareceu algo no meio da estrada. Parecia um carro policial. Dois homens sinalizavam para que o ônibus parasse.

O motorista se lembrou que era comum os assaltantes se disfarçarem de policiais... isso quando não eram os próprios policiais que praticavam os assaltos.

- Não pare para eles! - gritou um homem, entre lágrimas. São ladrões!

- Vão matar todos nós. - choramingou uma mulher.

Apesar dos protestos, o motorista parou. Os dois homens entraram, armas na mão.

- Todos parados! - berrou um deles.

Havia algo de estranho nos dois... como se fizessem parte de outra realidade. Seus corpos pareciam intangíveis.

- São fantasmas, mamãe. São fantasmas! - gemeu a garotinha. Ele vieram para nos levar...

- Os homens devem se levantar e colocar as mãos para cima.- ordenou o policial.

Os homens, resignados, levantaram-se e deixaram-se revistar. Depois foi pedido que abrissem as sacolas. Os dois olharam tudo, depois saíram.

- Boa viagem! - disse um deles ao motorista, mas ele não respondeu.

Na verdade, o motorista nem mesmo pareceu prestar atenção neles. Ele simplesmente fechou a porta, sinalizou e saiu.

Os dois ficaram lá, parados no meio do mato, observando o veículo se afastar. Um deles encostou no carro e acendeu um cigarro.

- Sabe, eu não entendo porque temos de ficar aqui, no meio desta estrada esquecida por Deus revistando ônibus...

- Você não soube... do ônibus que foi assaltado?

- Não, eu estava de férias...

- Era um ônibus como este... - e apontou com o queixo o veículo que já sumia no horizonte.
Eles pararam no meio do caminho para pegar um passageiro. Era um assaltante. Ele tentou parar o carro, mas o motorista se negou. Foi morto com um tiro na cabeça. O ônibus bateu, então, em um caminhão. Todo mundo morreu.

- Sabe, agora que você falou, estou me lembrando de uma coisa estranha... o cabelo daquele motorista parecia manchado de sangue...

- Você... você anotou a placa? - gaguejou o policial.

- Claro. Está aqui. É OB 1326.

O outro ficou lívido.

- Era... era o ônibus do acidente! 

Pietro

Este relato foi tirado de um site de paranormalidades: 

Eu queria apenas ser um pouco mais normal, como as pessoas  a minha volta, já não me assusto mais com coisas estranhas que acontecem comigo, afinal, eu também sou uma das 'coisas estranhas', ultimamente é como eu tenho me sentido.

Nunca acreditei em vidas passadas, sempre achei que era só uma espécie de explicação humana para vida após a morte. Uma vida depois da outra em corpos diferentes? Não me parecia são. Mesmo que eu pudesse crer em coisas muito mais surpreendentes, eu não acreditava nisso.

Os meus dias iam calmos, o que era bastante estranho, sempre há algo de bizarro acontecendo comigo e com minha amiga, já estava desconfiando, aprendi que quando as coisas estão quietas demais algo está por vir, quanto mais calmo, mais grave será a coisa, e eu estava certa...

Estava deitada na cama, de costas para a porta, estudando história, ouvi a porta se abrir, deveria ser minha mãe chamando para o jantar, apenas esperei ela caminhar até mim. Ouvi nitidamente os passos, mas não era a vibração dos passos da minha mãe, nem de meu pai, eram vibrações e ritmos de passos estranhos, desconhecidos. Continuei lendo sem reação, e quando senti a presença bem próxima a mim, esperei um momento... e nada. Então olhei para trás esperando ver algum rosto, mas nada. Não havia nada.

Outra manhã, escovava os dente como normalmente faço antes de ir para o colégio e senti novamente uma presença, era forte, tão forte que pude crer que quando olhasse veria alguém, mas não vi. Era uma presença medonha, aterrorizante, me deixava agoniada. Repeti por várias vezes uma das minhas 'palavras amuleto' para proteção, mas nada... Então apenas segui o que estava fazendo.

Depois disso, vez por outra coisas parecidas aconteciam, até que na aula, quando contei para minha amiga, ela me aconselhou a me comunicar. Já que era uma presença humana, assim fiz. Sentamos no fundo da sala, aula de literatura, seria perfeito, então consegui...

- "Como é a morte?" - a coisa falou. Era voz de um homem, como a presença, e foi só o começo. Com o tempo comuniquei-me mais, ele apareceu em um sonho e seus olhos eram de um castanho tão claro que era quase amarelo. Era maduro, sua pele era aveludada e sua boca rosada de modo incomum, me disse que era apenas uma 'memória' e disse algo como "Nos encontraremos em Luisiana", depois disse seu nome: "Pietro" , e me chamou de "Catriona" sendo que meu verdadeiro nome é Lucy.

Ele passou a me seguir, e sua presença era mais que real. Não gostava de meus amigos homens, e minha amiga diz que ele está apaixonado por mim... Mas é apenas uma coisa! Um amigo, um dos que ele não gosta, sabe muito sobre assuntos sobrenaturais e me disse que isso pode ser 'normal' para uma pessoa como eu, alguém próximo demais do sobrenatural.

Vários sonhos vieram depois disso, sonhos de épocas antigas, do passado, coisas que me via vivendo, mas que nunca vivi, além de uma ligeira e atormentadora nostalgia de tudo. Ele repetia milhares de vezes: "Você deveria lembrar, deveria lembrar ao menos um pouco" e "Foi tão marcante".

Tentei de todos os jeitos afastá-lo de mim, mas nada surtia efeito. Por inúmeras vezes achei que estava ficando louca, que era absurdo, mas quando aquela presença voltava eu tinha certeza de que era real. Ele disse: "Só me deixe ficar perto de você, não será para sempre" e foi ficando cada vez menos constante sentir ele próximo. Até vê-lo apenas nos sonhos, vez por outra.

Hoje dificilmente sonho com Pietro, mas é algo que me deixa a refletir. Se vidas passadas existem ou não, eu ainda não tenho certeza, é apenas mais uma dúvida de várias outras que estou acumulando.

Quando manifestações acontecem...

Este relato foi tirado de um site de paranormalidades:

Durante parte de sua trajetória, minha família era católica, apesar da mediunidade da minha avó. Passaram então à seguir o espiritismo - kardecista. Quando completei 4 anos de idade, minha mãe se converteu á religião protestante e desde então permanecemos lá. Isso não nos impediu, porém, de mantermos laços estreitos com o espírita - e é aí que gostaria de entrar.
Fui uma criança sensível, mas nada fora do normal. Tinha medo de imagens de santos por considerá-las "soturnas", não gostava de dormir no escuro, jurava ouvir o piano tocar sozinho pelas madrugadas, bem como tinha certeza de ouvir também ruídos, o microondas ligar e vez e outra, ver silhuetas de gente no meu quarto.
Como minha avó tinha o dom de ver/ouvir/contatar o sobrenatural e minha mãe também reúne relatos sobre isso, nunca tive certeza que o mesmo acontecia  comigo, mesmo porque sempre pedi a Deus que "vendasse" os meus olhos. Receio puro de desmaiar e cair dura mediante algo mais explícito ;)
O tempo passou e há cerca de três anos atrás (tenho 20 anos), estava eu no meu quarto, ouvindo uma música no MP3, me preparando para dormir. Sentei na beira da cama e "viajei" na música.
De repente, então, comecei a embarcar numa profusão de luzes laranjas, azuis, roxas, um espaço bem colorido e não identificado. No meio deste, uma conhecida minha do colégio, que eu não via há tempos. Acordei do transe meio perdida e mais surpresa ainda fiquei quando olhei o relógio: já haviam se passado três horas, quando na verdade eu juro não ter fechado os olhos e tinha certeza que minutos tinham transcorrido.
É muito comum também visualizar alguém e encontrar essa pessoa. Lance energético? Não sei. Recentemente, eu estava na aula de dança quando do nada, me veio à mente um conhecido, irmão de uma colega minha. Qual foi o meu espanto quando saí da academia e dei de cara com o dito cujo no ponto de ônibus. E porque ele? Nós sequer conversávamos!
De vez em quando, ainda sinto "presenças" e "vultos" pela casa. NADA concreto, mas o suficiente para arrepiarem os pêlos do meu braço.
A última vez que isso ocorreu foi há dois dias atrás, quando estava sozinha em casa, na parte vespertina do dia. Pode ter sido um stress, sei lá, levando em conta que semana passada eu entrei em pânico na rua, duas vezes, com a sensação de estar sendo seguida. (moro numa rua deserta, defronte à uma chácara cujos donos faleceram há uns dois anos).
Mas sozinha e um pouco cansada, comecei a sentir um aperto, algo inexplicável. Uma vontade de trancar tudo e ligar todas as luzes.
Medo de assalto? De algo maior? Não sei. Alguém me explica? Grata!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Taos Hum

Navegando por aí me deparei com um site e entre tantos assuntos encontrei uma matéria chamada “Fenômeno Taos Hum”. Com uma introdução do Wikipédia “ O zumbido é um nome genérico para uma série de fenômenos que envolvem um persistente e contínuo som de baixa freqüência; zumbido, ruído sonoro, e não à todas as pessoas. Hum's foram reportados em várias localizações geográficas. Em alguns casos, uma fonte foi localizada.

Um bem conhecido caso foi relatado em Taos, Novo México (EUA), e, portanto, o zumbido é muitas vezes chamado a Taos Hum. Hum's têm sido notificados em todo o mundo, especialmente na Europa. Existe esse tipo de ruído sobre a grande ilha do Hawaii, normalmente relacionados com a ação vulcânica, típica da ilha, é ouvida em localidades dezenas de quilômetros de distância.

No local, com muitas mulheres Havaianas, a maior parte das vezes o ruído é somente ouvido por homens. O "Hum" é descrito na maior parte das vezes, como um soar distante do tipo de um motor à diesel com rotação bem baixa. “Tipicamente o “Hum” é difícil de detectar com microfones e equipamentos de medição, e sua origem e natureza são também de localizar.”

 “No mundo todo e geral, é muito normal se ouvir um zumbido Isso pode ser causado pela agressão ao ouvido após um barulho muito alto como uma explosão, o uso de algum medicamento ou através do som produzido por algum equipamento eletro-mecânico.

Normalmente o zumbido é limitado em uma pequena área e apenas naquelas pessoas que estavam presentes juntos aos eventos mencionados.”

Mas e se 2% da população de alguma de algum local ou cidade ouvissem um zumbido sem motivo aparente, onde o mesmo se iniciasse e terminasse sempre nos mesmos horários?

E se esse zumbido fosse tão chato que atrapalhasse a vida de algumas dessas pessoas impedindo até que tenham uma noite de sono tranqüila, e mesmo em alguns casos, as levassem até o suicídio?

Então esse zumbido seria classificado como o "Taos Hum".

O "Taos Hum" é um som de baixa freqüência, ouvido em lugares ermos de várias partes do mundo, principalmente nos Estados Unidos da América, no Reino Unido e em países do norte da Europa.” (...)

Em 1991, o fenômeno do zumbido de Taos (Taos Hum) foi exposto ao mundo.

A imprensa na época apelidou aquele estranho zumbido, o quais muitas pesso
a

s diziam que ouviam, de Taos Hum (zumbido de Taos).

Eles descrevem-no como um ruído de baixa freqüência semelhante ao som de um motor a diesel bem distante.

O fenômeno era tão freqüente e incômodo para as pessoas, que a Universidade do Novo México realizou uma pesquisa para tentar detectar a fonte do “Taos Hum”.

Vários laboratórios e cientistas se engajaram na missão de tentar encontrar a origem do zumbido, mas apenas conseguiram descartar possibilidades e não chegou a nenhuma conclusão.

Quando se achava que era um fenômeno limitado à cidade, eis que relatos aparecem em diversas regiões do planeta. Em seus estudos, constataram que 2% da população da cidade eram afetadas pelo zumbido.

Os Hummer’s, como foram chamados os afetados, fizeram exames médicos e quase todos, se não a maioria, não sofria de problemas auditivos.

Locais como Suécia, Inglaterra e outros países Europeus, inclusive Japão, relataram problema semelhante.

Ele é  indetectável ao microfone e a equipamentos eletrônicos dedicados à captação de ruídos. “Sua fonte é um mistério, e ninguém sabe de onde vem.”

A matéria fala das várias hipóteses relacionadas ao fenômeno e então me lembrei de uma pessoa que volta e meia reclama deste “grilinho” que ficam perturbando durante certo tempo. E dos enjôos, vertigens e dores de cabeça que lhe acometem quando isto ocorre.

Então, esta pessoa me contou que às vésperas de uma tragédia que se abateu aqui na região, e esta pessoa ainda era um moleque e que não conseguiu dormir porque em seus ouvidos os grilos estavam torturantes. E o pior, contou, que os tais zumbidos às vezes pareciam mensagens Morse. Ele me disse que há dias chovia e que a noite estava fria e úmida. Então assim como veio, o zumbido passou. Então ele ouviu no rádio a mensagem relatando a tragédia do que foi conhecido como Hecatombe de 1967.  "Caraguatatuba esta submersa e isolada de todos!"(...) No dia 18 , às 13 horas, veio a avalanche total de pedras árvores e lama dos morros Cruzeiro.(...), gigantescas barreiras começaram a cair pela manhã, formando uma enorme represa que estourou algumas horas mais tarde, desaparecendo com o bairro e provocando o deslocamento da ponte principal do rio (...). Caso não tivesse acontecido esse deslocamento, a cidade inteira teria sido inundada e coberta pelas águas. A estrada da serra, em sua maior parte , foi destruída, não sendo possível reconhecer seu antigo traçado em muitos trechos, onde se formaram precipícios de mais de 100 m de profundidade.(...) Famílias inteiras dessa pobre gente ficou soterrada sob toneladas de lama, sem que se saiba, até hoje, quem eram as pessoas, ou que nomes tinham!(...) Um ônibus lotado de passageiros desapareceu e vários carros ficaram isolados.(...) .(O número exato de mortos não poderão jamais ser computados, pois dezenas de pessoas desapareceram, não restando vestígios).fonte:boicucanga.com.br

Bem, então eu fiquei tentando ligar o fenômeno do Havaí com a tragédia e só o que consegui notar em comum nos locais somente o mar. Mas, eu não sei realmente o que isto tem em comum com o fato do zumbido atormentador do menino, mas sei que para ele foi inesquecível. Mostrei-lhe a matéria, e ele confirmou toda a história. Mas eu acredito que tenha sido somente coincidência, e ele tenha ligado um fato ao outro, pois os dois fenômenos foram esquisitos.

Pietro

Este relato foi tirado de um site de paranormalidades:

Eu queria apenas ser um pouco mais normal, como as pessoas a minha volta, já não me assusto mais com coisas estranhas que acontecem comigo, afinal, eu também sou uma das 'coisas estranhas', ultimamente é como eu tenho me sentido.
Nunca acreditei em vidas passadas, sempre achei que era só uma espécie de explicação humana para vida após a morte. Uma vida depois da outra em corpos diferentes? Não me parecia são. Mesmo que eu pudesse crer em coisas muito mais surpreendentes, eu não acreditava nisso.
Os meus dias iam calmos, o que era bastante estranho, sempre há algo de bizarro acontecendo comigo e com minha amiga, já estava desconfiando, aprendi que quando as coisas estão quietas demais algo está por vir, quanto mais calmo, mais grave será a coisa, e eu estava certa...
Estava deitada na cama, de costas para a porta, estudando história, ouvi a porta se abrir, deveria ser minha mãe chamando para o jantar, apenas esperei ela caminhar até mim. Ouvi nitidamente os passos, mas não era a vibração dos passos da minha mãe, nem de meu pai, eram vibrações e ritmos de passos estranhos, desconhecidos. Continuei lendo sem reação, e quando senti a presença bem próxima a mim, esperei um momento... e nada. Então olhei para trás esperando ver algum rosto, mas nada. Não havia nada.
Outra manhã, escovava os dente como normalmente faço antes de ir para o colégio e senti novamente uma presença, era forte, tão forte que pude crer que quando olhasse veria alguém, mas não vi. Era uma presença medonha, aterrorizante, me deixava agoniada. Repeti por várias vezes uma das minhas 'palavras amuleto' para proteção, mas nada... Então apenas segui o que estava fazendo.
Depois disso, vez por outra coisas parecidas aconteciam, até que na aula, quando contei para minha amiga, ela me aconselhou a me comunicar. Já que era uma presença humana, assim fiz. Sentamos no fundo da sala, aula de literatura, seria perfeito, então consegui...
- "Como é a morte?" - a coisa falou. Era voz de um homem, como a presença, e foi só o começo. Com o tempo comuniquei-me mais, ele apareceu em um sonho e seus olhos eram de um castanho tão claro que era quase amarelo. Era maduro, sua pele era aveludada e sua boca rosada de modo incomum, me disse que era apenas uma 'memória' e disse algo como "Nos encontraremos em Luisiana", depois disse seu nome: "Pietro" , e me chamou de "Catriona" sendo que meu verdadeiro nome é Lucy.
Ele passou a me seguir, e sua presença era mais que real. Não gostava de meus amigos homens, e minha amiga diz que ele está apaixonado por mim... Mas é apenas uma coisa! Um amigo, um dos que ele não gosta, sabe muito sobre assuntos sobrenaturais e me disse que isso pode ser 'normal' para uma pessoa como eu, alguém próximo demais do sobrenatural.
Vários sonhos vieram depois disso, sonhos de épocas antigas, do passado, coisas que me via vivendo, mas que nunca vivi, além de uma ligeira e atormentadora nostalgia de tudo. Ele repetia milhares de vezes: "Você deveria lembrar, deveria lembrar ao menos um pouco" e "Foi tão marcante".
Tentei de todos os jeitos afastá-lo de mim, mas nada surtia efeito. Por inúmeras vezes achei que estava ficando louca, que era absurdo, mas quando aquela presença voltava eu tinha certeza de que era real. Ele disse: "Só me deixe ficar perto de você, não será para sempre" e foi ficando cada vez menos constante sentir ele próximo. Até vê-lo apenas nos sonhos, vez por outra.
Hoje dificilmente sonho com Pietro, mas é algo que me deixa a refletir. Se vidas passadas existem ou não, eu ainda não tenho certeza, é apenas mais uma dúvida de várias outras que estou acumulando.

Espiritos entre nós

 Este relato foi tirado de um site de paranormalidades:

Por tudo que aprendi, sei que somos seres imortais, que somos espíritos e que o corpo é apenas uma veste grosseira, depois que o corpo  não suporta mais fica apenas nosso espírito... e vai da essência de cada um continuar neste mundo ou seguir adiante através da ajuda dos nossos amigos espirituais que vem nos auxiliar no momento da morte do corpo.

Tenho vários relatos de experiências espirituais que vivi, principalmente quando criança. Uma delas eu tinha por volta dos cinco ou seis anos de idade, lembro bem que numa tarde eu dormi e minutos depois me vi levitar do corpo, fiquei cerca de quase um metro e meio do meu corpo. Aquilo não me deixou assustada, mas me deixou confusa, como se eu já soubesse que aquilo acontecia toda vez que dormia, mas daquela vez eu não quisesse sair. Fiquei meio atordoada, olhei para baixo e me vi dormindo, fiquei confusa, me sentia numa área plana, vi meu quarto inteiro, inclusive minha mãe arrumando umas coisas no quarto. Tentei voltar, mas foi difícil. Quando eu já estava desistindo de lutar para descer, eu acordei. Como eu era muito criança não cheguei a contar para alguém, mas nunca esqueci. Na infância também cheguei a ver um anjo de veste branca enquanto eu brincava com minhas amigas, só consegui ver os pés descalços, o corpo e o rosto não me foi permitido ver, só contei às pessoas depois que comecei a entender isso.

Com o passar dos anos eu sempre via um homem negro, bem alto, parecia um escravo, ele usava apenas um  short vermelho com listras brancas, tinha olhos grandes e assustados, ele sempre estava comigo, às vezes eu não o via, mas sentia, e sempre que eu o via ele tentava fugir para que eu não o visse. Eu não conseguia sentir medo dele, pois o que ele me passava era piedade. Depois nunca mais consegui vê-lo.

Ano passado minha irmã disse que me viu dormindo e que o viu deitado ao meu lado. Ela não sabia dele, mas eu pedi a ela que me dissesse como ele era, foi como eu pensei, ela o descreveu direitinho: negro, alto e de short vermelho. Foi aí que eu expliquei para ela que já o conhecia de quando eu era  criança.

No dia da morte de minha avó eu estava viajando de ônibus e por volta das 23:30 eu escutei a voz dela chamar minha mãe dentro do ônibus, aquilo foi perturbador, ela parecia desesperada. Quando cheguei da viagem recebi a notícia que ela havia falecido, e o horário do falecimento coincidiu com o mesmo horário que ela chamava por minha mãe. No fundo eu sabia que ela estava assustada e procurava ajuda.

A única experiência que tive e que me deixou amedrontada foi quando eu estava no meu quarto e de repente escutei passos vindo em direção ao meu quarto. Quando eu abri a porta não havia ninguém e eu estava sozinha. Não sei bem porque fiquei com medo, talvez tenha sido porque todas as vezes em que tive este tipo de experiência eu conseguia ver com detalhes, ou pelo menos ver o corpo, e dessa vez não vi, mas pude sentir que alguém estava ali, apenas escutei os passos e senti arrepios.

A melhor experiência espiritual que tive foi quando tive um sonho ou desdobramento, não sei qual termo devo usar já que me pareceu muito real e que se tornou especial para mim. Eu me vi entre luzes e nuvens, um lugar sem igual, estava segurando a mão de um velhinho que eu não conseguia ver o rosto. Eu chorava e soluçava um choro de alegria, esperança e paz, foram todos esses sentimentos juntos. Ele falava comigo, mas foi a única coisa que não consegui recordar, sei que foram palavras de consolo, mas não consigo recordar o que ele me dizia. A paz que esse senhor me passava eu jamais achei que existisse, sentia meu coração leve...

Acordei ainda chorando, foi a coisa mais linda que já me aconteceu, nunca deixei de orar por esse bondoso e especial velhinho que me passou tanta paz. Às vezes, antes de dormir, em minhas orações peço que este velhinho me visite novamente em meus sonhos, mas nunca sei se ele veio... Se veio não me foi permitido lembrar.

E essas são as experiências já vivenciadas por mim. Quero deixar claro que aqui não preciso inventar nada, não sou louca e nem psicopata. Hoje freqüento um centro espírita para estudar e entender esses fenômenos. Espíritos existem e estão sempre ao nosso redor e isso não é nada de extraordinário, é realidade que está se tornando muito comum na sociedade, ignorar é uma questão de escolha, eu prefiro estudar.

                                Imagem:"Old man walking in a rye field" de Lauritz Ring