terça-feira, 30 de novembro de 2010

A hora do lobisomem

A escuridão já era dominante, apenas a lua cheia emitia seus raios de prata quando seu Luiz começou a fechar portas e janelas de sua pequena casa reforçando com travas transversais de madeira de lei, ouvia-se o barulho de cada janela ou porta que era fechada e conferida, parecia que o medo rondava ou seu Luiz se preparava para algo desconhecido. A noite se aprofundava e tudo ficava silencioso como se nada estivesse fora do normal. Ao se aproximar da meia-noite os cachorros começaram a rosnar, uivar e andar em volta da casa como se estivesse com medo, uns arranhava a porta e outro grunhia como se o medo o dominasse.
Seu Luiz procurou o canto mais seguro da casa, acomodou a mulher e seus dez filhos, colocou sua espingarda a seu lado, conferiu se sua faca banhada de prata estava na bainha e sentou em um tamborete com as costas na parede. De longe já se ouvia o latido dos cachorros da vizinhança, cada minuto que passava os latidos ficava mais próximo, a sensação era como se viesse uma tempestade com ventos fortes numa noite negra.

Os cachorros estavam cada vez mais inquietos e cada vez se aproximava os outros cães em perseguição de algo desconhecido, ouviam-se latidos de diversas formas como se todos os cachorros de todas as raças estivessem nesta perseguição infindável.
Seu Luiz começou a observar por um pequeno buraco que cabia o cano de sua espingarda toda movimentação nos pequenos feixes de luz da lua, já se preparando para o pior... Os cães rosnando e preparados para acompanhar os outros na perseguição já estavam na porteira que ficava na beira da estrada enquanto seu Luiz ajeitava sua espingarda meio sem jeito como se fosse caçador de primeira viaje, mas na verdade era o medo que tomava conta de seu corpo que não parava de tremer.
Agora os latidos estavam perto da porteira, pelos feixes de luz dava para ver que a bagaceira era grande, a poeira subia e os cachorros corriam de um lado para outro como se estivessem pegando ou mordendo algo, em meio aquela briga todos latiam, todos mordiam e nada morria nada sangrava.
Seu Luiz não conseguia ver nada em meio aquele fuzuê, quando algo começou a arranhar sua porta, começando a arrancar pedaços...
Cada arranhada tirava um pedaço e a mordida era tão forte que mesmo a porta sendo de madeira de lei parecia papelão...
Seu Luiz preparou a espingarda e apontou para a boca de dentes grandes que mordia sua porta e disparou...
O tiro preparado com chumbo grosso o ensurdeceu e a fumaça da pólvora embaçou seus olhos, seu Luiz nada via e o medo lhe rondou dominado seu corpo que ficou paralisado por uns instantes até que se lembrou da faca banhada de prata em sua cintura preparada para algo que desconhecia, mas ouvia falar em estória passada de geração para geração.
Em um momento de desespero e medo seu Luiz empunhou a faca com firmeza e partiu para o ataque, deu a primeira facada que chegou a sair faísca, quando deu a segunda facada ouviu um grito ensurdecedor e um esturro de uma fera ferida em fuga ou cercado, sem saída, quase abatida...
Neste momento o fuzuê começou e ficou maior que o inicio, era cachorro por todos os lados, grito, grunhido, urros, uivos e latidos, começando corrida de novo rumo à estrada e todos os cachorros saíram em perseguição, pelos pequenos feixes de luz da lua dava para ver a poeira que se formava atrás de algo que todos comentavam na região como “A Hora do Lobisomem”...
Os latidos foram diminuindo a cada minuto em razão da distância que o ser desconhecido era  perseguido pelos cachorros, seu Luiz conferiu se sua família estava bem e fez osinal da cruz como se agradecesse a intervenção divina em sua luta na defesa de sua família contra algo que ouvia falar, mas nunca tinha visto de tão perto.
Aquele dia ficou como exemplo que seu Luiz passou a todos que acreditava no homem que se transformava em fera, sempre repetindo você que tem fé e coragem saberá à hora de fechar as portas e reforçar as janelas por que o medo ronda sua casa no dia de lua cheia e o lobisomem podem aparecer e atormentar sua família.
Autor: Leon Gomez

Possessão Demoniaca

este relato foi tirado de um site de paranormalidades:

Bom, vamos lá... Desde já quero deixar bem claro que o relato a seguir não tem nem terá nenhum ponto adicionado e muito menos extraído. As imagens gravadas em minha memória são nítidas e digo desde já que não deixam nenhuma dúvida pairar no ar. Àqueles que são céticos e não crêem em Deus, só peço que após ler o relato não comente, afinal esse relato não necessita de palpite de pessoas descrentes.
Relato:
Minha família tinha tudo pra ser normal. Quando digo "família" não digo MINHA família em particular, mas sim de segundos, como minha tia e primos. Porém esse relato é sobre uma tia que tenho. Ela se casou, e com esse relacionamento obteve 2 filhos. Um garoto e uma garota. Eles cresceram a ponto de poder cuidar de si próprios. Então, com problemas familiares, essa tia se separou desse atual marido, com o qual nunca mais se juntou até hoje. Nesse meio período ela conheceu um outro homem, dono de lavoura, sitio, casas, carros etc. Vale lembrar que isso aconteceu em um interiorzinho de Minas Gerais, cidade que não vou citar o nome.
Continuando... Ela conheceu esse homem e com ele teve uma filha muito saudável, e com ele vive até hoje.
Porém, essa história não foi feliz para todos.
Esse homem tem uma ex-mulher que não é feliz nem um pouco com essa separação. Conseqüentemente ela deseja o mau dessa minha tia. Sendo assim, fez de tudo para separar os dois e como não conseguiu, apelou para o que não devia, e vocês devem imaginar o que é. Ela começou a fazer magia negra contra minha tia, chegando a pegar coisas pessoais dela para fazer os trabalhos, como fios de cabelo, roupas íntimas etc...
Com o passar do tempo minha tia começou a sentir os efeitos de tudo isso. A situação começou a ficar ruim com a família dela, com o dinheiro e também com a saúde. Esse homem gastou muito dinheiro em busca de tratamento para ela, pois sempre estava doente. Depois começaram outras coisas piores como tentativas de suicídio.
Depois de um tempo minha tia começou a freqüentar a igreja e foi aí que ela conheceu qual era o seu problema. Estava sendo vítima de macumbas, magias negras em busca de seu mau. Disseram a ela que uma pessoa deu sua alma em troca da morte dela.
Após isso tudo desandou, e ela começou a buscar ajuda nas igrejas.
Bom, essa foi sua história. Agora vou às imagens que me fez escrever esse relato, o qual presenciei...
Aconteceu na casa da minha avó, e minha tia estava lá como fazia toda semana. Eu estava em minha casa vendo filme quando escuto a maior gritaria na casa da minha avó. Ao chegar lá percebo que um pastor de uma Igreja bem conhecida estava fazendo uma visita na casa da minha avó. Vamos chamar esse pastor de J.D.
Assim que cheguei na janela presenciei a pior coisa que já vi na minha vida:
O pastor J.D estava com a mão sobre a cabeça da minha tia e a mesma se contorcia, gritava e xingava muito o pastor J.D. Seu rosto não parecia o mesmo, sua feição era horrível, seu semblante estava diferente, com rancor, raiva. Sua sobrancelha retraída, como que sentindo dor, muita dor. E então ela ficou quieta, bufando como um animal raivoso.
Foi nessa hora que eu arrepiei até o ultimo fio de cabelo do meu corpo.
O pastor J.D virou-se para ela ajoelhada e disse:
- Você está amarrado em nome de Jesus!
Foi nesse momento que ela começou e retrair as mãos para trás como se uma força maior pegasse suas duas mãos e travassem para trás. Ela fazia força contra e de nada adiantava. Então o pastor J.D ordenou que ela se sentasse, pois ficar no chão estava a machucando e assim, sem vontade, ela o fez.
Foi quando começou um diálogo entre os dois:
O pastor perguntava quem ele era, mas de nada adiantava. O que se ouvia era somente gargalhadas, relinchos e mais nada. Quando o pastor viu que não ia ser fácil, ele ficou estranho.
Vale frisar um pequeno detalhe... Ela ficava o tempo todo com os olhos fechados, porém seus movimentos acusavam que ela via tudo e todos ao redor, até porque na sala estavam ela, o pastor, meu tio, e meus avós, e eu na janela espiando.
Então o Pastor fez várias perguntas como "Quem era", "O que queria ali", "O que queria com ela", "Quem o mandou"... mas nada de respostas, apenas xingamentos e risadas. Então o pastor se virou para ela e disse:
(Nesse momento não sei como fiquei em pé, pois meu corpo todo tremeu)
O Pastor disse para a entidade:
- Vê aquele ventilador? (O ventilador ficava do lado dá porta que dava para a cozinha)
E como ela estava virada para a porta que dá para a rua, ela virou o pescoço. Foi nesse momento que eu passei a entender tudo o que acontecia naquele lugar. Minha tia começou a chorar desesperadamente, gritando, esperneando e dizendo:
- Nãoooo! Esse Anjo não, nãooooooo! ESSE ANJO NÃO!!! (Meu corpo está arrepiando neste exato momento até minha cabeça).
O pastor apenas disse:
- Anjo, queima ele em nome de Jesus.
Minha tia começou a gritar desesperadamente. Gritava tanto, mas tanto que não tenho palavras para explicar. Foi quando em um segundo ela abaixou a cabeça e mais nada se ouviu.
Quando ela acordou a primeira coisa que perguntou foi "o que estou fazendo aqui?" e "o que aconteceu?". Depois disso tudo foi explicado e ela começou a chorar, mas agora de tristeza.
Atualmente ela vive nessa mesma casa dos meus avós, pois seu ‘marido’ comprou a casa e meus avós vivem na casa dos fundos, e eu entre essas duas casas. São três casas quase coladas.
Bom, essa é minha historia/relato, o qual só escrevi para experiência de outras pessoas, para passarem a crer mais em Deus, pois só ELE é quem pode Salvar. Só ELE.
Me chamem de J. Tenho 20 anos agora, e isso aconteceu mais o menos há uns 3 anos, ou mais. Atualmente minha tia ainda tem esses problemas, mas em nível muito menor.
Qualquer coisa entrem em contato. Tenho muitas outras histórias de família. Porém minha família é ‘perfeita’, Graças a Jesus.
Obrigado e até mais.

domingo, 28 de novembro de 2010

Parada de Onibus

Este relato foi tirado de um site de paranormalidades:

Olá, estou de volta!
Bem, esse relato aconteceu há mais ou menos 2 anos comigo e com meu ex namorado.
Esse meu ex morava num bairro afastado do meu, então eu tinha que pegar dois ônibus pra ir pra minha casa.
Num domingo, eu saí da casa dele 22:00 horas, e como estava com medo de ficar sozinha no ponto que era no meio do nada, ele foi comigo. Pois bem, chegamos em um ponto com banco e cobertura, que ficava de frente para um terreno baldio. Me senti mais segura (ou não) quando avistei um homem sentado no mesmo.
Meu ex sentou-se bem do lado dele, quase em cima pra ser exata; eu fiquei de pé na frente dele (meu ex). Começamos em seguida a nos beijar, e eu fiquei meio tímida por fazer isso na frente do homem. Subi o meu rosto um pouco e falei no ouvido do meu namorado para pegar leve, e isso durou segundos. Quando meu namorado perguntou o por quê. Me virei e não encontrei mais ninguém do meu lado! Olhei dos dois lados e nada vi. Não tinha como se esconder tão rápido assim, e mesmo que o homem fosse em direção ao terreno, eu teria visto. Em seguida eu brinquei:
- Nossa, esse homem é Flash!
Em seguida, meu ex respondeu:
- Você esta louca? Que homem? Sentei aqui com você justamente porque esse banco estava vazio. Se não, tínhamos ido pra outro mais à frente.
Rebati:
-  Mas até 2 segundos atrás tinha um homem de preto, aparentemente com 40 anos de idade, do nosso lado, e ele sumiu em fração de segundos. Achei que você tivesse visto.
Bom, nessa parte vocês já devem até saber né, fui chamada de louca até umas horas.
Meu ex não estava com cara de quem estivesse mentindo, e conheço ele, jamais me agarraria perto de outras pessoas, e  não ficaria também onde estivesse alguém sentado. Outro fato curioso, foi do homem sumir, não ouvi barulho de ele se levantar, nem passos, nada! A rua também era reta, não dava pra se esconder. Seria ele um fantasma? E por que aparecer apenas pra mim?

domingo, 21 de novembro de 2010

O poço

Chovia a cântaros na noite em que joguei minha esposa nas águas frias e escuras do poço de minha mansão. O vento sinistro da tormenta açoitava como um gélido flagelo minhas roupas encharcadas enquanto eu a ouvia agonizar afogando-se em algum ponto em que as trevas já impossibilitavam a visão.
Depois entrei aliviado em minha residência e tudo parecia ter adquirido uma coloração diferente do cinzento ao qual eu estava já tão habituado. Olhei para todos os lados e aquele novo colorido me fez lembrar os tempos de infância e de liberdade. As lágrimas escorreram por meu rosto onde um inelutável sorriso se estampara sem que nem ao menos pudesse percebê-lo antes de deparar-me, inesperadamente surpreso, com o imenso espelho na parede esquerda da sala.                Ali, pela primeira vez em vinte anos, vi a minha própria imagem refletida sem que sobre ela restasse a sombra medonha da criatura odiosa com quem eu havia contraído um matrimônio peçonhento e trágico.Felizmente a esta tragédia eu havia dado  um ponto final esta noite!

Mais tarde, já alta madrugada, subi ao quarto principal; deitei-me na imensa cama de casal e não pude conter as gargalhadas por senti-la tão espaçosa, tão definitivamente minha!!! Era exatamente isso que eu ansiara por tanto tempo: espaço, privacidade, silencio. Oh, o silêncio era tão precioso para mim! E aquela bruxa horrenda nunca o respeitara.
Agora respeita! Coberta que está, por litros e litros de água fria e escura, no fundo do poço onde a joguei pois, com exceção do leve ruído dos galhos das árvores roçando as paredes do lado de fora da casa, movidos pela força do vento, tudo mais é quietude.
Quando despertei mais tarde nem mesmo percebera que adormecera e, ao olhar em meu relógio de pulso, descobri que passava um pouco das três da manhã. De início fiquei aturdido tentando imaginar o que me arrancara de um sono reconfortante como há muito não tinha. Depois percebi que o vento lá fora ainda estava furioso pois os fortes galhos das árvores ao redor da casa continuavam a arranhar e forçar portas e paredes.
    Decidi levantar-me e ir até a janela desfrutar um pouco da paisagem de minha propriedade sob aquela chuva torrencial, pois paisagens noturnas, sob tormenta ou nevoeiro, sempre me agradaram com seus aspectos lúgubres. Ao abrir as cortinas sobre a vidraça que era a janela de meu quarto, no entanto, tive uma enorme e perturbadora surpresa, pois, apesar de ainda estar ouvindo o uivo do vento e o arranhar dos galhos nas paredes, toda a chuva já passara e o céu estava límpido e carregado de estrelas.
No entanto, os barulhos continuavam  e de repente assumiram um novo aspecto. Agora que a convicção da precipitação como causadora não mais existia, minha mente abrira um novo leque de possibilidades e o gemido que ouvia não era mais do vento e tampouco os arranhões nas paredes estavam do lado de FORA da casa. Pelo contrário: pareciam vir subindo rapidamente as escadas para o segundo andar onde eu estava.
Fiquei parado, paralisado, na sacada de meu quarto e senti minhas pernas dobrarem quando, do corredor, em um ponto bem em frente à porta, veio um uivo pavoroso que era um misto de dor, medo e ódio; um lamento que era animal, mas, antes de tudo, continha uma humanidade desesperada. Caí de joelhos pedindo à providência que me poupasse daquele horror, fosse ele o que fosse, e baixei a cabeça com os olhos fechados em alguma espécie de oração mal articulada.
    Neste momento ouvi a porta do quarto ceder sob uma incrível pressão e em seguida  uma maligna rajada de vento quente invadiu o ambiente. No final eu não podia me mover; os grilhões do medo me haviam aprisionado para além das possibilidades humanas, pois não era humano aquilo que entrou em minha casa aquela noite. Em meio ao calor que me atingia ainda tive duas sensações antes de desmaiar: a de um tênue cheiro de um perfume, que me era bastante conhecido dos tempos de casado, e a de que jogavam em mim, de um ponto mergulhado na escuridão a minha frente, gotas de alguma água fria e pegajosa. No entanto o que me tirou os sentidos não foi, de maneira alguma, uma impressão e sim uma percepção bem concreta, pois senti quando alguma fera diabólica, com um hálito frio e fétido, se abaixou sobre mim e me sussurrou no ouvido:
"Maldito, tu nunca mais dormirás de novo!”

Obrigado Henry Evaristo pelo seu maravilhoso conto.

Perdido

Carlos estava caminhando entre os túmulos, olhava lápide por lápide, era um dia cinzento e frio. Ele admirava a beleza daquele cemitério, o silêncio, o aroma das flores, a arte dos túmulos perfilados. Poderia permanecer horas naquele local, sentia uma paz absoluta, que só foi quebrada quando um velhinho estabanado se aproximou por trás dele.
"Meu filho... meu filho... Por favor, me ajude?"
O coração de Carlos quase saltou pela boca. Virou assustado e avistou aquele senhor magro, grisalho, com um rosto sofrido, já marcado pelo tempo. Seu susto e sua raiva se transformaram em dó, em vontade de ajudar o frágil senhor.
"O que o senhor deseja?"
"Meu filho... Estou perdido." - respondeu o senhor retirando do casaco um cartão azul - "Já não consigo enxergar essas letras tão pequenas, preciso encontrar este local."
Carlos pegou o cartão, era do próprio cemitério, indicava o lote e a quadra da pessoa falecida.Carlos ficou sensibilizado com o velhinho e resolveu ajudá-lo.
"Tudo bem, vamos encontrar a quadra, e depois fica fácil. Não estamos muito longe.”
"Muito obrigado meu filho, mas não vou te atrapalhar?"- perguntou o velhinho.
"Claro que não, trabalho algum”.
Os dois seguiram para a tal quadra. Enquanto andavam, conversavam sobre vários assuntos. O velhinho andava lentamente e Carlos fazia o possível para não deixa-lo para trás.
"Que bom que você está me ajudando meu filho, eu estou procurando esta quadra há um tempo já. E o pior é que estou atrasado.' - disse o velhinho.
"Atrasado?' - perguntou Carlos.
"Sim, meu filho. Estou atrasado para o enterro. Já estão todos lá, só que não consigo encontrar”.- resmungou o velhinho olhando para o papel.
"Entendo... Desculpe a curiosidade, é parente do senhor?”
"Olha meu filho, me desculpa viu? Mas, não quero falar disso agora”- retrucou o velhinho com um ar triste.
Ele ficou sem graça, não teve a intenção de chatear o velho.
Os dois continuaram andando. Quadra por quadra, lápide por lápide, Carlos observava cada túmulo, as fotos das pessoas falecidas, crianças, jovens, velhos. Enquanto se aproximava Carlos avistou algumas pessoas reunidas.
"Olha lá! Acho que encontramos o lote senhor. Está acontecendo um enterro." - disse Carlos apontando para o grupo de pessoas.
O velhinho parou, ficou observando alguns segundos, e disse:
"É, são eles mesmo. Minha família... Chegamos bem na hora."
"O senhor está se sentindo bem?" - perguntou Carlos.
Os dois se aproximaram do enterro. O velhinho parou colocou a mão no ombro de Carlos.
"Sim meu filho estou bem. Muito obrigado pela ajuda, eu não poderia chegar atrasado nesse enterro. Não poderia deixar de estar aqui, de me despedir de todos”.
"Como assim de todos?"
"Da minha família, hoje é meu enterro. É hora da minha despedida. Muito obrigado”.
Carlos não podia acreditar que estava falando com um morto, saiu correndo em disparada, e nem ao menos olhou para trás. Enquanto corria, jurava para si mesmo que nunca mais ia voltar em um cemitério para... Carlos parou. Sua pulsação ficou mais forte, estava ofegante. Ele não conseguia lembrar o que estava fazendo ali. Qual o motivo de estar naquele cemitério. Só lembrava que antes do velho aparecer ele estava olhando túmulo por túmulo. Percebeu que tinha algo em seu bolso. Colocou a mão e retirou um cartão azul. No cartão estava seu nome e o local onde seria enterrado. 

Obrigado Fernando Ferric pelo seu conto maravilhoso.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

20 curiosidades do filme "O Exorcista"

1. Uma história real? - O filme foi inspirado num livro de mesmo nome de William Peter Blatty, que também assumiu o roteiro. O que pouca gente sabe é que Blatty se inspirou nos noticiários de 1949, quando jornais de Georgetown estamparam em suas capas o "terrível exorcismo" de Robbie Manheim, garoto de 14 anos cujo corpo teria sido invadido depois que ele brincou com uma tábua de Ouija para tentar se comunicar com seu tio morto

2. Aterrorizando plateias antes de estrear - A estreia aconteceu só em dezembro de 1973, mas a Warner Bros. foi obrigada a retirar o trailer original do longa dos cinemas por ele ser considerado "assustador demais" para plateias médias. O vídeo mostrava trechos do filmes com inserções artísticas animadas do próprio demônio Pazuzu, que possui a garotinha na telona. Depois de muito tempo, o estúdio liberou o vídeo no You Tube para os curiosos (e corajosos)

3. O poder da fé - Joseph Dyer, amigo do padre Karras no filme, é interpretado pelo padre William O´Malley, que até hoje leciona na Universidade de Fordham, onde parte do filme foi rodada. Ele ainda mostra cenas do longa em suas aulas admitindo que "80% dessa história é real"

4. Dedicação bizarra - A atriz Mercedes McCambridge foi quem dublou a voz demoníaca de Linda Blair. Para conseguir a proeza de ter a voz parecida com a de um "filhote do capeta", ela fumava cerca de seis maços de cigarro por dia e engolia ovos crus, além de colocar em sua dieta maçãs defumadas

5. Linguagem obscena - Max Von Sydow, ator que interpretou o padre Merrin no filme, ficou tão impressionado com as "obscenidades" da menina possuída no set que esquecia constantemente suas falas

6. Set amaldiçoado? - O set onde foi rodado a maior parte das cenas do longa pegou fogo no meio das filmagens. O único lugar que ficou intacto foi o quarto da menina possuída, Regan. Além disso, a casa onde filmavam as externas do longa, bem próxima às famosas escadas de Georgetown, demorou mais de 30 anos para ser alugada, dado ao medo dos inquilinos. Hoje, pertence à Warner e é ponto turístico

7. Audiências em choque - Por conta da repercussão do longa, vários espectadores nos Estados Unidos recebiam sacos de vômito antes de entrar nos cinemas

8. Sofrimento literal - Durante uma exibição em 1974, um homem desmaiou e acabou quebrando as costelas. Posteriormente, ele processou a Warner Bros., mas fechou acordo fora do tribunal

9. Fita do Mal - O pastor evangélico Billy Graham pregava, até pouco tempo, que todas as fitas VHS com o filme estavam possuídas pelo demônio. Quem a comprasse corria sérios riscos de ser possuído. Mesmo assim, as vendas do longa bateram recordes

10. Controvérsia no lançamento - A atriz Mercedes McCambridge (a mesma senhora que fumou enlouquecidamente e comeu ovos crus) não gostou nadinha de não ter sido creditada no longa e contou para Deus e o mundo que tinha dublado Linda Blair nas filmagens. Esse é um dos motivos pelos quais os críticos afirmam que a atriz mirim não levou o Oscar de atuação daquele ano 

11. Espectadores fora de controle - Após o lançamento do longa, a atriz Linda Blair foi ameaçada de morte por fanáticos religiosos, que afirmavam que ela "glorificava o Demônio" com o papel da menina possuída. Por conta disso, ela passou seis meses amparada por seguranças contratados pelo estúdio

12. Um escândalo internacional - O filme foi banido na maior parte do Reino Unido, incluindo alguns cinemas de Londres. Por conta disso, o estúdio disponibilizou o "The Exorcist Bus", que levava aespectadores para as cidades da Europa que exibiam o longa por um preço "camarada" 

13. Acreditando na maldição - As cenas no quarto do padre Karras foram rodadas na residência de um famoso frei americano. Por conta de alguns acidentes - entre eles a morte de alguns nomes envolvidos na produção -, o roteirista William Petter Blatty chamou um padre para abençoar o set principal, em Washington

14. Direção intensa - O diretor William Fridkin não poupou esforços para assustar seus atores, chegando a dar tiros no ar sem avisar ninguém no meio das filmagens. Ele ainda encomendou um freezer gigante para "esfriar" o set. Linda Blair, no entanto, só usava sua camisola nas cenas e acabou pegando pneumonia 

15. Injúrias - Ellen Burstyn e Linda Blair saíram das filmagens contando alguns hematomas. Ellen, aliás, ganhou uma lesão na espinha que deixou marcas até hoje, depois de rodar a cena em que é agredida pela própria filha possuída

16. Coincidência bizarra - A pós-produção do filme foi feita num estúdio na Fifth Avenue, em Nova York. O número da casa? 666

17. Efeitos estranhos - Para reproduzir os terríveis gemidos de Regan, William Friedkin gravou os ruídos estridentes de porcos sendo levados para o abate em uma fazenda próxima ao set


18. Epílogo Macabro - Na época do lançamento, lendas urbanas garantiam que todo mundo que participou da produção estaria amaldiçoado pela eternidade. Foram nove mortes no total. O ator Jack MacGowran, que interpretou Burke, e a atriz Vasiliki Maliaros, que viveu a mãe do Padre Karras, nem chegaram a ver o filme nos cinemas


19. Aclamado pela crítica - 'O Exorcista' foi o primeiro filme de terror da história a ser indicado ao Oscar. Foram dez nominações, incluindo melhor atriz coadjuvante para Linda Blair, e duas estatuetas: melhor roteiro adaptado e melhores efeitos sonoros


20. E tudo por causa do dinheiro - Controverso ou não, até o lançamento de Tubarão, dois anos depois, O Exorcista foi o filme mais lucrativo da história. Se não considerada a inflação, o longa aparece até hoje entre os dez mais vistos de todos os tempos

Anjos!!!!!

Este relato foi tirado de um site de paranormalidades:

Bem, isso ocorreu aqui em minha cidade há algum tempo. Irei preservar as pessoas e colocarei nomes fictícios.
Clara estava na casa de Mariana que ficava a mais ou menos trinta minutos da sua casa. Toda noite ela ia para lá e ficava até por volta das 7:30 da noite e ia embora. Nesse dia a conversa estava ótima e ela nem viu a hora passar, quando se deu conta já era 10:00 da noite e disse:
- Mariana já vou. Já está tarde e eu tenho que ir embora.
Mariana respondeu:
- Não, Clara... fica aqui amanhã você vai cedo.
- Não, que é isso! Eu chego rápido!
E a Clara foi embora.
No caminho ela se deparou com um cara a mais ou menos 2 metros de distância, com um olhar de raiva, então disse:
- Que meus anjos me protejam!
Ela então passou por ele, e o cara não fez nada com ela. Porém, atrás dela vinha outra menina... e o sujeito estuprou essa outra garota.
Clara ficou sabendo do ocorrido no dia seguinte e foi até a delegacia junto com a vítima fazer o reconhecimento do cara.
O delegado perguntou ao homem:
- Por que você estuprou essa menina, e a primeira que ia passando você não fez nada?
Ele disse:
- Por que a primeira menina passou com dois caras mais altos do que eu. E a segunda passou sozinha, aí eu a ataquei.
Clara ficou pasma, pois só lembrou que tinha pedido proteção aos anjos.
MENSAGEM:
"Oi... Sou seu Anjo. Eu estou ao seu lado e sou aquele que nunca desacredita dos seus sonhos. Sou eu que às vezes altero seu itinerário, e até atraso seus horários para evitar acidentes ou encontros desagradáveis."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Bruxa de Salem: Laurie Cabot

aurie Cabot, hoje com 76 anos, nasceu em 1933 na cidade de Wewoka. Seu nome era Mercedes Elizabeth Kearsey. Desde criança mantinha sua admiração pelo ocultismo e o mundo sobrenatural. A primeira bruxa que viu na mídia foi a do filme “A Branca de Neve e os Sete Anões”. Para ela não existia somente feitiço do mal, afinal o beijo do príncipe que despertou a Branca de Neve não seria um feitiço, um tipo deu magia do bem?
Por outro lado, a bíblia era confusa... enquanto o livro sagrado ensinava que as bruxas deveriam morrer (inquisição), incoerentemente ele também ensina que devemos amar uns aos outros e não se deve matar ninguém?! – “Moises não recorreu à magia quando desafiou o faraó. E Jesus quando nasceu... Ele foi visitado pelos três reis magos, que eram na verdade astrólogos e feiticeiros”. Apesar de ter aprendido que Maria era uma pessoa comum que deu a luz a um Deus... Isto não fazia sentido em sua cabeça – “Como pode alguém crer que uma mulher comum faria tal feito divido, por conta ela era no mínimo muito especial, me pergunto se ela não seria verdadeiramente uma deusa. Ela tinha poder demais.”

Sua primeira experiência sobrenatural ocorreu mesmo numa igreja católica. Foi quando entrou em estado de transe durante uma oração, nesta época ela tinha 6 anos.  Depois vieram as experiências cognativas (presságios), onde conseguia prever fatos corriqueiros dias antes de acontecerem. É claro que para uma criança tudo isso era estranho e bizarro. Mas Laurie absorvia as novas experiências com muita rapidez e sensatez.

Durante sua adolescência, os contatos com espíritos e sua curiosidade aumentava sua fome por mais conhecimento, foi quando aprendeu sobre porções e cura. Tudo o que lhe parecia natural, para seus amigos era na verdade manifestações sobrenaturais, com isso a discriminação e o isolamento social foi uma conseqüência inevitável.

Mas atualmente as coisas mudaram muito. Cresceu acreditando que poderia sim existir bruxas do bem, que fazem porções para curar e ritos para promoverem o bem estar da das pessoas.

Famosa no mundo inteiro e pioneira da divulgação da bruxaria nos Estados Unidos, publicou livros que viraram best sellers. Títulos como: The Power of the Witch, The Witch in Every Woman, Celebrate the Earth foram traduzidos para diversos idiomas.

Hoje quando ela sai pelas ruas de Salem com toda a sua indumentária com certeza ainda provoca espanto em muitas pessoas, mas também admiração.
Em Salem, Laurie Cabot é muito conhecida, uma verdadeira celebridade, chegou ser declarada pelo poder publico com  “Bruxa Oficial de Salem”. O que tornou sua loja que antes vendia somente ervas, porções e tarot num verdadeiro ponto turístico.

Como se faz uma poção de bruxa:

POÇÃO DE PROTEÇÃO
Primeiramente você irá precisa de um caldeirão de ferro ou uma panela de barro que possa ser levada ao fogo:

Ingredientes:
4 xícaras de água de fonte ou de cachoeira.
1 colher de sopa de ferro em pó – você pode pegar um prego virgem (novo) e passar na lima de ferro
2 colheres de sopa de sal marinho
2 colheres de sopa de mirra
2 colheres de sopa de olíbano = franquincenso, é uma resina aromática muito usada na perfumaria e fabricação de incensos.
Uma pitada de pêlo de lobo – Você pode conseguir os pêlos no zoológico, com o tratador.
Uma pitada de poeira da tampa do tumulo de alguém que seja reverenciado por sua bravura.

Coloque todos os ingredientes no caldeirão, dê uma leve fervura, mexa com uma colher de madeira em sentido horário. Recite com fé: “Esta poção e para proteger, para me proteger de qualquer mal e de qualquer energia negativa que venha me causar algum dano físico, mental, material ou espiritual”. Repita pelo menos 12 vezes. Depois guarde a poção numa garrafa em seu altar. Você pode colocar um pouco nas janelas, para proteger a casa da entrada de intrusos. Nos pneus do carro para evitar acidentes. E usar também umas gotas em seus punhos.

É evidente que o uso da poção não implica em banalizar a sua segurança, portando nada de deixar as janelas abertas e nem sair correndo em alta velocidade com seu carro.  Cometendo estes abusos, você próprio estará quebrando o efeito da poção.

POÇÃO PARA AUMENTAR O PODER DA BRUXA
Esta é bem simples e deve ser feita na lua cheia.
1 Panela ou caldeirão de ferro
1 colher de madeira
500 g de sementes de girassol
Açúcar, mel.
Água de fonte ou água mineral sem gás.

Coloque para torrar na panela 500 gramas de sementes de girassol. Até queimar casca e romper, deixando um aroma de pipoca queimada... aguarde até sair um pouco de fumaça.  Sempre misturando as sementes em sentido horário com uma colher de madeira, para não agarrar no fundo da panela.  Enquanto meche, mentalize que esta poção aumentará o seu poder e sua vidência.

Depois que as sementes ficarem torradas, acrescente 500ml de água, deixe a água ferver um pouco... Apague o fogo, acrescente açúcar e mel para adoçar a poção, guarde em uma jarra na geladeira... Beba um cálice à noite antes de dormir ou antes de fazer outro sortilégio. Isto aumentará seu poder e sua vidência. O gosto e aroma lembram muito ao da pipoca e do café. Eu particularmente gosto muito!

Vaticano lança alerta sobre grupos que promovem devoção a anjos



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O Vaticano lançou um alerta em relação à "Obra dos Santos Anjos", um grupo católico ativo principalmente no Brasil, na Índia e na Europa, que promove devoção aos anjos.
O grupo - também conhecido como Opus Angelorum, ou "obra dos anjos" em latim – teria identificado os nomes de centenas de anjos e demônios que, segundo o grupo, lutam uns contra os outros pelo controle dos homens.
Em uma carta dirigida aos prelados de todo o mundo, o Vaticano pede que os membros do grupo observem “rigorosamente todas as normas litúrgicas, especialmente as relativas à Santíssima Eucaristia."
"A Congregação (da Doutrina da Fé, um órgão do Vaticano) entende que tem sido feita uma propaganda discreta desse movimento rebelde, fora do controle eclesiástico, com o objetivo de apresentá-lo como se estivesse em plena comunhão com a Igreja Católica", diz a mensagem do Vaticano.

De acordo com o repórter da BBC em Roma David Willey, a Igreja iniciou uma investigação sobre as atividades do grupo, que tem a participação de dezenas de padres e freiras.
Segundo o site da Opus Angelorum, no Brasil o grupo tem representações em Guaratinguetá (SP) e em Anápolis (GO).
‘Autêntico Opus Angelorum’
O movimento foi fundado pela dona-de-casa austríaca Gabriele Bitterlich, que morreu em 1978.
Segundo Willey, ela alegava ter feito contato com um arcanjo e, com isso, ter obtido os nomes de centenas de anjos e demônios.
A mensagem do Vaticano pede integrantes da Obra dos Santos Anjos que "não usem os 'nomes' recebidos das presumíveis revelações privadas, atribuídas à senhora Gabriela Bitterlich, nem ensinem, difundam ou utilizem, de forma alguma, as teorias provenientes dessas presumíveis revelações."
Além disso, a mensagem diz que os integrantes da Obra dos Santos Anjos concordaram em seguir rigorosamente os preceitos católicos em troca de um reconhecimento oficial por parte da Igreja.
No entanto, vários membros do grupo, incluindo padres, não teriam aceitado as normas e lutariam para restaurar o que seria um "autêntico Opus Angelorum".
O repórter da BBC afirma que a “Obra dos Santos Anjos” não tem ligação aparente com o best-seller Anjos e Demônios, do escritor Dan Brown (de O Código Da Vinci), que já sofreu críticas da Igreja por suas obras de ficção relacionadas ao catolicismo.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

HALLOWEEN

Introdução
O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
História do Dia das Bruxas

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).

Símbolos e Tradições

Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.

Halloween no Brasil

No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.
Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).

HALLOWEN:

A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).
O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.


Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.



Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
 
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.

Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo.
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.



 Bruxas

As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!
A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

Halloween pelo mundo

A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Espanha
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.
Irlanda
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).
México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.
Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria

a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.

o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos. 

a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas. 

as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.

os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça. 

a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.

o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.

o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.

gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso


Cores:
Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.
Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
Roxo - cor da magia ritualística.

De GAbriel Santos Stracke