sexta-feira, 2 de julho de 2010

Espiritos entre nós

 Este relato foi tirado de um site de paranormalidades:

Por tudo que aprendi, sei que somos seres imortais, que somos espíritos e que o corpo é apenas uma veste grosseira, depois que o corpo  não suporta mais fica apenas nosso espírito... e vai da essência de cada um continuar neste mundo ou seguir adiante através da ajuda dos nossos amigos espirituais que vem nos auxiliar no momento da morte do corpo.

Tenho vários relatos de experiências espirituais que vivi, principalmente quando criança. Uma delas eu tinha por volta dos cinco ou seis anos de idade, lembro bem que numa tarde eu dormi e minutos depois me vi levitar do corpo, fiquei cerca de quase um metro e meio do meu corpo. Aquilo não me deixou assustada, mas me deixou confusa, como se eu já soubesse que aquilo acontecia toda vez que dormia, mas daquela vez eu não quisesse sair. Fiquei meio atordoada, olhei para baixo e me vi dormindo, fiquei confusa, me sentia numa área plana, vi meu quarto inteiro, inclusive minha mãe arrumando umas coisas no quarto. Tentei voltar, mas foi difícil. Quando eu já estava desistindo de lutar para descer, eu acordei. Como eu era muito criança não cheguei a contar para alguém, mas nunca esqueci. Na infância também cheguei a ver um anjo de veste branca enquanto eu brincava com minhas amigas, só consegui ver os pés descalços, o corpo e o rosto não me foi permitido ver, só contei às pessoas depois que comecei a entender isso.

Com o passar dos anos eu sempre via um homem negro, bem alto, parecia um escravo, ele usava apenas um  short vermelho com listras brancas, tinha olhos grandes e assustados, ele sempre estava comigo, às vezes eu não o via, mas sentia, e sempre que eu o via ele tentava fugir para que eu não o visse. Eu não conseguia sentir medo dele, pois o que ele me passava era piedade. Depois nunca mais consegui vê-lo.

Ano passado minha irmã disse que me viu dormindo e que o viu deitado ao meu lado. Ela não sabia dele, mas eu pedi a ela que me dissesse como ele era, foi como eu pensei, ela o descreveu direitinho: negro, alto e de short vermelho. Foi aí que eu expliquei para ela que já o conhecia de quando eu era  criança.

No dia da morte de minha avó eu estava viajando de ônibus e por volta das 23:30 eu escutei a voz dela chamar minha mãe dentro do ônibus, aquilo foi perturbador, ela parecia desesperada. Quando cheguei da viagem recebi a notícia que ela havia falecido, e o horário do falecimento coincidiu com o mesmo horário que ela chamava por minha mãe. No fundo eu sabia que ela estava assustada e procurava ajuda.

A única experiência que tive e que me deixou amedrontada foi quando eu estava no meu quarto e de repente escutei passos vindo em direção ao meu quarto. Quando eu abri a porta não havia ninguém e eu estava sozinha. Não sei bem porque fiquei com medo, talvez tenha sido porque todas as vezes em que tive este tipo de experiência eu conseguia ver com detalhes, ou pelo menos ver o corpo, e dessa vez não vi, mas pude sentir que alguém estava ali, apenas escutei os passos e senti arrepios.

A melhor experiência espiritual que tive foi quando tive um sonho ou desdobramento, não sei qual termo devo usar já que me pareceu muito real e que se tornou especial para mim. Eu me vi entre luzes e nuvens, um lugar sem igual, estava segurando a mão de um velhinho que eu não conseguia ver o rosto. Eu chorava e soluçava um choro de alegria, esperança e paz, foram todos esses sentimentos juntos. Ele falava comigo, mas foi a única coisa que não consegui recordar, sei que foram palavras de consolo, mas não consigo recordar o que ele me dizia. A paz que esse senhor me passava eu jamais achei que existisse, sentia meu coração leve...

Acordei ainda chorando, foi a coisa mais linda que já me aconteceu, nunca deixei de orar por esse bondoso e especial velhinho que me passou tanta paz. Às vezes, antes de dormir, em minhas orações peço que este velhinho me visite novamente em meus sonhos, mas nunca sei se ele veio... Se veio não me foi permitido lembrar.

E essas são as experiências já vivenciadas por mim. Quero deixar claro que aqui não preciso inventar nada, não sou louca e nem psicopata. Hoje freqüento um centro espírita para estudar e entender esses fenômenos. Espíritos existem e estão sempre ao nosso redor e isso não é nada de extraordinário, é realidade que está se tornando muito comum na sociedade, ignorar é uma questão de escolha, eu prefiro estudar.

                                Imagem:"Old man walking in a rye field" de Lauritz Ring

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